quarta-feira, 13 de setembro de 2017

ABC AUTISMO – O APLICATIVO BRASILEIRO PARA CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM

Fonte: https://www.greenme.com.br/viver/especial-criancas/2466-abc-autismo-aplicativo
Estima-se que 1% da população mundial tenham autismo e no Brasil cerca de 90% dos casos não receberam o devido diagnóstico da doença. Graças ao avanço tecnológico presente hoje na área educacional para crianças, foi desenvolvido por pesquisadores do Instituto Federal de Alagoas – IFAL em parceria com a Associação dos Municípios Alagoanos – AMA-AL um aplicativo intitulado ABC AUTISMO que ajuda crianças e adolescente com dificuldades de aprendizagem.
O aplicativo, que tem última atualização em 2014, utiliza fundamentos da metodologia Teacch (Programa de Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits relacionados com a Comunicação), criado em 1964, na Universidade da Carolina do Norte (EUA) de âmbito mundial que auxilia no processo de alfabetização de crianças com transtorno de desenvolvimento.
O programa TEACCH trabalha com a estruturação do tempo, atividades, materiais e ambientes utilizados pelas crianças visando melhorar o convívio social.
O ABC Autismo, com atividades coloridas e pedagógicas, possui quatro níveis de dificuldades, quarenta fases interativas, até cento e vinte estrelas para completar e em três idiomas (português, inglês e espanhol). Pode ser usado por professores, psicólogos e terapeutas para avaliar crianças autistas.
No Nível 1 são atividades básicas de transposição de figuras, obedecendo a ordem estabelecida pelo programa TEACCH, esquerda-direita. No Nível 2 exigirá o discernimento dos elementos para executar a atividade. No Nível 3 exige que diferencie posturas e ações, bem como realize associações. O Nível 4 é composto por atividades alfabetizadoras visando ensinar o autista habilidades básicas de letramento.
Considerando que a maioria das pessoas com autismo é boa em aprender visualmente, o aplicativo chama a atenção por ensinar com diversão e interação. Com uma interface autoexplicativa, ou seja, inicialmente a atividade já indica o que deve ser feito para que a criança acompanhe. Com isso traz uma autonomia e independência para a criança, evitando distrações.
Os Transtornos do Espectro Autista – TEA definido no DSM-5 (Manual de Saúde Mental) unificam numa mesma nomenclatura todos os distúrbios, incluindo o autismo.
TEA é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento. Esses distúrbios se caracterizam pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos. Embora todas as pessoas com TEA partilhem essas dificuldades, o seu estado irá afetá-las com intensidades diferentes. Assim, essas diferenças podem existir desde o nascimento e serem óbvias para todos; ou podem ser mais sutis e tornarem-se mais visíveis ao longo do desenvolvimento.
Alguns relatos mostram que o aplicativo além de ser bem interessante, pode melhorar a coordenação motora, desestressar e ser educativo. Apesar de ter na internet vários programas educativos, são pouquíssimos os aplicáveis aos autistas como o ABC Autismo é.

O aplicativo ABC Autismo pode ser baixado gratuitamente no Google Play.

Luciana Balsamão

terça-feira, 12 de setembro de 2017

PARA TODOS “VEREM” - DEFICIENTES VISUAIS GANHAM AUTONOMIA COM PROGRAMA DE COMPUTADOR


Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) criou um sistema de computação para atender aos deficientes visuais. O sistema operacional DOSVOX que permite pessoas cegas utilizar um microcomputador comum (PC) para desempenhar uma série de tarefas, adquirindo assim um nível alto de independência no estudo e no trabalho.
O sistema se comunica com o usuário através de síntese de voz, a comunicação com o deficiente visual através de síntese de voz em Português, sendo que a síntese de textos pode ser configurada para outros idiomas.
O que diferencia o DOSVOX de outros sistemas voltados para uso de deficientes visuais é que no DOSVOX, a comunicação homem-máquina é muito mais simples, e leva em conta as especificidades e limitações dessas pessoas. Ao invés de simplesmente ler o que está escrito na tela, o DOSVOX estabelece um diálogo amigável, através de programas específicos e interfaces adaptativas. Isso o torna insuperável em qualidade e facilidade de uso para os usuários que veêm no computador um meio de comunicação e acesso que deve ser o mais confortável e amigável possível.
Grande parte das mensagens sonoras emitidas pelo DOSVOX é feita em voz humana gravada. Isso significa que ele é um sistema com baixo índice de estresse para o usuário, mesmo com uso prolongado.

Recentemente na cidade mineira de Sete Lagoas município conhecido por ser um grande polo industrial, localizado aproximadamente a 72 km da capital Belo Horizonte, um jovem professor de história chamado Guilherme Henrique utilizou a plataforma do sistema DOSVOX para ensinar um aluno cego a utilizar o computador, ele além de possibilitar o entendimento das funções do aparelho possibilitou ao seu aluno Robson Venuto aplicar os conhecimentos adquiridos em outras áreas do ensino e do lazer como na música, Robson sempre que precisava pesquisar alguma canção ou cifra musical pedia ajuda a algum familiar, com a utilização do Sistema DOSVOX o mesmo pode sozinho realizar suas pesquisas com total satisfação.
                                      Fotografia do acervo pessoal do professor Guilherme Henrique Oliveira

O professor Guilherme Henrique destaca que o Sistema DOSVOX pode ser utilizado em qualquer disciplina e desde que haja um profissional que possa mediar a utilização do mesmo com o usuário/aluno deficiente visual, uma vez que as aplicações são acessadas por meio de teclas específicas do teclado, o Sistema DOSVOX utilizando o sintetizador de voz, faz perguntas e confirma as ações tomadas pelo aluno. A faixa etária apropriada para o uso do Sistema varia de acordo com o nível de alfabetização da criança podendo ser utilizado a partir dos 6 anos de idade, como anteriormente apontado o principal objetivo do Sistema é dar autonomia e incluir os deficientes visuais no contexto da informática aplicada a educação e ao mercado de trabalho. As inúmeras vantagens que o Sistema oferece é acompanhada da desvantagem de que para o usuário cego não há mouse nem monitor, tornando como forma de acesso a este programa decorar a configuração do teclado do computador, por sua vez o Sistema transforma toda e qualquer informação apresentada na forma de texto em uma resposta sonora, ou seja, através do leitor de tela o usuário pode ouvir tudo o que está sendo mostrado, conforme navega pelo sistema e/ou utiliza os comandos do programa.
Estudos mostram que pessoas limitadas por deficiências não são menos desenvolvidas, mas se desenvolvem de forma diferente, por isso faz-se necessário a utilização de ferramentas que promovam tais possibilidades e resultados. 

Hebert Natanael

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

INCLUSÃO DIGITAL A TECNOLOGIA A FAVOR DAS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS

INCLUSÃO DIGITAL

A TECNOLOGIA A FAVOR DAS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS
                                                               Fonte: Google imagens
No nosso país existe um grande número de pessoas portadoras de algumas necessidades especiais, é muito comum nos depararmos com algum deficiente físico ou visual no nosso dia a dia, ate mesmo em casa, ou algum parente próximo a nos. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, 25 milhões de brasileiros são portadores de algum tipo de deficiência, ou seja, 14% da população do país. Sendo que 40% representam o grupo de deficientes visuais (parcial ou total).
Esses grupos de pessoas muitas vezes enfrentam além do preconceito da população, dificuldade no dia a dia, para fazer coisas que por muitos é simples e comum. Seja no ambiente de trabalho ou estudo, nas ruas, e em diversos outros lugares que por falta de conscientização não presta devidos cuidados aos portadores de necessidades especiais.


Em todo o mundo há uma forte tendência a disponibilizar cada vez mais serviços através da internet. Por isso, uma pessoa incluída digital, como se diz, tende a ganhar em qualidade de vida, na medida em que ganha tempo fazendo uso da tecnologia, sem falar que a internet e as novas tecnologias podem ser fontes também de conhecimento.
A inclusão digital resulta em inclusão social, assim como a exclusão digital resulta também na exclusão social. Nesse sentido, instituições publicas de educação e ONGs realizam cursos de informática gratuitos para a população de baixa renda, sobretudo para jovens prestes a entrar no mercado de trabalho.
Mais esse termo de inclusão vai além. Está relacionado à questão da acessibilidade. Acessibilidade é a busca para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiências, possibilitando as condições de acesso a todos os lugares, seja físico ou virtual.
Nesse sentido, os programas de inclusão digital buscam aprimoras e ampliar o acesso às tecnologias aos deficientes. Cada vez mais são desenvolvidos meios que facilitam a acessibilidade dos deficientes em contato com a tecnologia digital. 
Algumas empresas e pesquisadores busca a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho, na educação, e no convívio social em geral. Através de adaptações aos portadores.
O governo brasileiro também teve que tomar providências para acontecer essa inclusão, no Brasil a lei 93 da legislação de 1991 assegura que empresas com 100 ou mais funcionários devem ter de dois a cinco por cento dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência. E as instituições organizadoras de concursos públicos devem destinar 5% das vagas ao grupo. Além também de adaptar os espaços públicos, como ruas e calçadas, transportes públicos, banheiros, enfim, tudo para facilitar a ida e vinda de todos.
As universidades brasileiras, também desenvolvem muitos projetos, procurando tornar a vida dos portadores de necessidades mais fácil. Possibilitando assim a educação a todos.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) junto com o ministério da educação desenvolveu um software gratuito MecDaisy, que permite a transformação de textos escritos para linguagem oral, digitalmente narrados através de um sintetizador de voz. Ainda oferece a opção de impressão em Braile e descrição de figuras, gráficos e imagens presentes no texto.
A Universidade Estadual Paulista (Unesp) também contribuíram com um aparelho capaz de traduzir documentos e paginas da Internet diretamente para o alfabeto Braile, descartando a necessidade de impressoras especificas.
Mais foi o músico Stevie Wonder que defendeu a inclusão dos deficientes visuais na revolução digital. Já que no mundo de hoje a tecnologia digital esta cada vez mais presente, e indispensável. Já foram criados diversos aplicativos que ajudassem a inclusão dos deficientes visuais.
O músico e outros defensores da causa declararam no evento Consumer Electronics Show, que as empresas eletrônicas precisam levar em consideração as necessidades desse grupo, fabricando aparelhos com interface mais simples para atender o público em geral.
Algumas empresas se preocuparam em simplificar o manuseio dos seus produtos a favor dos deficientes visuais.  A Toshiba fabricou um aparelho celular Tactility, que possui o teclado projetado em alto relevo, com algarismos na linguagem Braile.

A Samsung também já possui um modelo, que foi lançado em 2006, e chegou ate a receber o prêmio no Industrial design Excellence Awardas (IDEA) no mesmo ano. E já está desenvolvendo seu segundo modelo, o celular Touch Messenger possui uma tela que possibilita o usuário a escrever e receber mensagens de texto em Braille através dos 12 botões dispostos no teclado.

O modelo ainda está em fase de desenvolvimento, mais já podemos conferir imagens do protótipo. Ele oferece praticamente as mesmas funções do Touch Messenger, com o design semelhante de um controle remoto de TV.
A inovação fica por conta do sistema “Electric Active Plastic”, capaz de geras um código em Braille na tela do celular. 

Stephen Hawking é o maior exemplo de que a tecnologia pode ser uma aliada para os portadores de deficiências físicas e motoras. Considerado um dos mais consagrados físicos teóricos de todo o mundo, Stephen Hawking convive com uma doença degenerativa, ainda sem cura, chamada esclerose lateral amiotrófica, que paralisa os músculos do corpo, porém sem atingir as funções celebrais.

Hawking, que não consegue movimentar voluntariamente sua musculatura, utiliza um sintetizador de voz para poder se comunicar com as pessoas, dentre elas seus alunos. Apesar de todas as dificuldades que enfrenta pelas limitações físicas, o cientista leciona na Universidade de Cambridge, onde ocupa o posto de professor lucasiano de Matemática, cadeira já pertencente a Sir Issac Newton.

Izabelle Luiza

MÃOS QUE FALAM.

MÃOS QUE FALAM.


            Fonte: http://www.acb10.com/2016/01/hand-talk-tradutor-para-libras-android.html
Hoje, podemos ampliar mais os conhecimentos através da internet, no uso de aplicativos em sala de aula. Com o modernismo, vem se encaixando e atualizando sites educativos e varias fontes, necessitando ate a inclusão no qual é fundamental para socialização dos alunos especiais. A educação precisa cada vez mais diversificar ações e projetos para uma aprendizagem pratica para os docentes que trabalham a inclusão e familiares em suprir tais necessidades especiais.
            As vantagens para se utilizar ferramentas tecnológicas no modo incluso e que ao longo da vida das crianças terão autonomia e priorizar questionamentos que será eficaz para o seu cognitivo.
O aplicativo ‘’Hand Talk’’ é uma ferramenta de tradução para libras, que facilita a comunicação entre surdos e ouvintes, esse aplicativo tem como base ensinar com vídeos expressões de sinais em Libras, Isso ajuda adquirir o envolvimento formal e informal.
Na escola ‘’AMAD’’ ouve uma situação bem satisfatória para a classe do terceiro ano do ensino fundamental, um aluno com deficiência auditiva fez despertar o interesse da classe sobre a sua necessidade. A professora Ana Luísa junto com a equipe pedagógica procurou incluir todos os seus alunos em uma aula produtiva chamando a professora de libras Márcia, que ensinou a turma o alfabeto e algumas linguagens de sinais como, por exemplo: Bom dia, boa tarde, por favor, etc. Os alunos ficaram encantados com tamanha novidade por fazer parte de um momento incluso. Eles desenvolveram seus aprendizados muitos mais depois dessa aula.

 Dayane, Maria Avani,  Ana Luísa,  Márcia Isabel

APRENDER BRINCANDO COM A PLAY TABLE

APRENDER  BRINCANDO  COM  A  PLAY TABLE


 Fonte: Tecnologia desenvolvida em SC tem sido usada na
        rede pública (Foto: Reprodução/RBSTV)


Em Fraiburgo, no Oeste catarinense, uma mesa digital que funciona como um grande tablet está ajudando na inclusão de crianças com algum tipo de deficiência ou dificuldade de aprendizado na rede pública. 
O principal objetivo da mesa digital para a educação , é auxiliar os professores a explorarem habilidades de raciocínio, concentração, memória, compreensão e coordenação motora fina das crianças. Essa ferramenta ludopedagógica também serve como estímulo cognitivo e motivacional que se destaca pela simplicidade de manuseio.
A Play Table é uma mesa digital, interativa e multidisciplinar para educar e divertir crianças a partir de 3 anos de idade. Esta mesa digital, desenvolve as habilidades cognitivas e de coordenação motora, além de trabalhar assuntos específicos, como alfabetização, matemática, ciências, artes, história entre outros recursos metodológicos, sendo uma importante ferramenta de inclusão, pois ela cria um momento interativo onde a ludicidade está presente em diversas atividades pedagógicas desenvolvidas dentro da linguagem das crianças.
Sua tecnologia e seus aplicativos permitem o uso compartilhado ou individual por crianças com diferentes tipos de deficiência, como autismo, síndrome de Down, déficit de atenção, hiperatividade, surdez, deficiências motoras, em constante interação entre elas.
Neste sentido, a importância da inclusão social de pessoas com deficiência, felizmente, tem sensibilizado cada vez mais pessoas e organizações e para tanto, a ludicidade tem se tornado uma ferramenta metodológica extremamente importante na educação e na socialização de crianças com necessidades especiais.
Sendo assim, os jogos e brincadeiras permitem a interação entre todas as crianças e diante do objetivo de favorecer a “educação inclusiva, em um contexto de ensino muitas vezes desafiador para professores e gestores, novos modelos de ensino e recursos inovadores ganham espaço. 
E isso só é possível, porque os jogos e aplicativos são projetados por professores especialistas em diversas áreas, juntamente com uma equipe de artistas alinhados com a ludo pedagogia. Enquanto as crianças se divertem, elas aprendem e estimulam o seu desenvolvimento dentro da linguagem delas, que é a brincadeira.
Os jogos e aplicativos da Play Table são fundamentados nas diretrizes curriculares do MEC, tanto para a educação infantil quanto para os anos iniciais. Além dos assuntos específicos, os aplicativos desenvolvem o raciocínio lógico, a memorização, a atenção e paciência, a criatividade, a resolução de problemas, as linguagens de expressão e a coordenação motora, deixando os alunos mais curiosos, observadores, concentrados e comprometidos.
A tela com tecnologia infrared reconhece o toque humano e também de objetos de plástico, metal, feltro, entre outros. Os elementos visuais são de fácil compreensão e todos os jogos possuem diferentes níveis de aprendizado (fácil, normal e avançado), acompanhando e auxiliando o desenvolvimento do aluno. A sua tecnologia e seus aplicativos permitem o uso compartilhado ou individual por crianças com diferentes tipos de deficiência, como autismo, síndrome de Down, déficit de atenção, hiperatividade, surdez, deficiências motoras, entre outros.
A mesa digital Play Table, tem como principal finalidade, desenvolver atividades que estimulem as crianças  a preensão dos dedos, fortalecimento dos músculos das mãos e antebraço, movimentos amplos e coordenação motora fina, desafios com a realização de cálculos simples e complexos, montagens de palavras, montagem e encaixe de peças (quebra-cabeças), associação de imagens, palavras e sons, percepção visual e auditiva, bem como, atividades que aprimorem a tomada de decisões, a paciência e a atenção incluindo principalmente as crianças com deficiência dentro do ambiente escolar e promovendo efetivamente uma metodologia que aproxime e integre cada vez mais, crianças portadoras de necessidades especiais.

Analúcia Pereira da Cruz 

MEC INVESTE EM TECNOLOGIAS NA INCLUSÃO

MEC INVESTE EM TECNOLOGIAS NA INCLUSÃO

Aluna em uma Escola Municipal de Sete Lagoas na sala de Recursos AEE, fazendo
 uso da tecnologia implantada pelo MEC e Prefeitura Municipal – Aqui são
atendidos: alunos da rede municipal, estadual e particular.

 No Brasil, segundo o IBGE, 14,5% da população tem algum tipo de deficiência (algo em torno de 24,5 milhões de pessoas). Os direitos dos deficientes estão garantidos na Constituição Federal de 1988 e na LEI Nº 13.146, de 6 de julho de 2015 onde o MEC tem investido em recursos tecnológicos para fazer com que os direitos das pessoas com deficiência de aprender com tais recursos sejam garantidos tendo acesso aos mesmos nas escolas regulares.
Não existe um caminho único ou uma metodologia que possa ser simplesmente aplicada, nem mesmo uma capacitação que seja suficiente. A educação numa perspectiva inclusiva se efetiva por meio de um processo contínuo e coletivo de reflexão sobre a prática, tendo como base os conceitos de inclusão, igualdade e diferença.
Todos têm o direito de estar e de aprender na escola e todos os estudantes têm direito à diferença sempre que houver necessidade de alguma diferenciação para garantir participação e aprendizagem. Em outras palavras, se todos são diferentes entre si, precisamos simultaneamente diversificar e diferenciar, ou seja, propor estratégias pedagógicas diversificadas e potencialmente adequadas para trabalhar com um grupo heterogêneo e, ao mesmo tempo, propor diferenciações em termos de desafios e apoios, sempre que necessário, para garantir igualdade de oportunidades no processo de escolarização. A LEI Nº 13.146, de 6 de julho de 2015, Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Assim, esta lei define no seu Art. 27:
“Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.”
Escolas públicas da educação básica que têm alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação   receberão este ano 24.200 laptops. O Ministério da Educação entregou 51% dos computadores que nas escolas, integram as salas de recursos multifuncionais.
De acordo com dados da Secretaria de Educação Especial (Seesp) do MEC, além dos 24.200 computadores que estão disponíveis para os estudantes nas salas de recursos, o ministério distribuiu 3.023 laptops para uso de alunos cegos que estão em uma dessas etapas da educação: nos anos finais do ensino fundamental, na educação profissional e na educação de jovens e adultos; para escolas com alunos surdos que frequentam o segundo ano do ensino fundamental, e para os núcleos de atividades em altas habilidades ou superdotação.
O repasse de recursos destinados a melhorar as condições das instituições especializadas em alunos com deficiência aumentou nos últimos anos. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) passou a contar em dobro as matrículas das pessoas com deficiência que estudam em dois turnos, sendo um na escola regular e outro em instituições de atendimento educacional especializado.
Há dois tipos de salas de recursos: o tipo um tem uma estrutura básica capaz de atender a qualquer deficiência; e a sala tipo dois é mais voltada para os alunos cegos. A sala dois, por exemplo, tem impressora Braille, globo terrestre com continentes e países em Braille e calculadora sonora.
Com a implantação das salas, o MEC atende dois objetivos: promover a acessibilidade na escola e apoiar os sistemas de ensino Municipais e Estaduais, na oferta de atendimento educacional especializado complementar ou suplementar à escolarização dos alunos investindo recursos financeiros e humanos que possibilitem de fato as escolas serem inclusivas.
Portanto, alegra-se saber que algo vem sendo feito e investido, novos programas sendo desenvolvidos dentro da especificidade de cada necessidade, para que muitos desses estudantes possam ser incluídos no convívio com a sociedade e no mercado de trabalho, sendo valorizados e respeitados dentro de suas limitações.  
Fontes: IBGE, Constituição de 1988, site do MEC.

Eloina de Paula

FERRAMENTA TECNOLOGICA FACILITA APRENDIZADO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

FERRAMENTA TECNOLOGICA FACILITA APRENDIZADO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

                                                     Fonte: Blog PlayTable ( Aprender brincando)
       A PlayTable é a primeira mesa digital com jogos educativos do Brasil, comparado com outras tecnologias educacionais, a mesa interativa possui alguns diferenciais: além de ser completamente segura e resistente, pode ser usada simultaneamente por várias crianças e não requer conexão com internet. Outro fator importante é a sua fácil usabilidade por crianças com deficiências. O PlayTable é uma das tecnologias educacionais mais acessível, e trabalha aspectos cognitivos, sociais, emocionais e de coordenação motora com crianças com Sindrome de Down, cadeirantes, crianças surdas e transtorno de aprendizagem. O PlayTable, através dos jogos e aplicativos lúdicos, desenvolve o raciocínio lógico, a memorização, a atenção e paciência, a criatividade, a resolução de problemas, as linguagens de expressão e a coordenação motora fina e óculo manual. Trabalha de maneira específica, também, assuntos de matemática (operações), língua portuguesa (alfabetização) língua inglesa, ciências (corpo humano) e artes.  Integra crianças com deficiência em atividades coletivas dentro da sala de aula, sendo uma importante ferramenta para que a inclusão aconteça na prática.
     Educação Especial de Sete Lagoas (MG). O município de Sete Lagoas disponibilizou mesas digitais para as escolas públicas Municipais. O objetivo da Secretaria da Educação foi oferecer tecnologia educacional para auxiliar os professores a trabalharem o desenvolvimento cognitivo e motor dos alunos que necessitam de atendimento especializado. Os professores e a coordenação pedagógica participaram de um treinamento para conhecer as funcionalidades da ferramenta e como inseri-la no plano pedagógico de forma que seja realmente inclusivo.
     A Escola Municipal Vasco Damião, de Sete Lagoas foi uma das beneficiadas com a mesa digital PlayTable, a escola atende vários alunos com algum tipo de deficiência ,  a responsável pela inserção do inovador método  de ensino fica a cargo da professora de apoio Jessica Goulart, que se diz surpresa com os resultados no ensino e social da ferramenta tecnológica, totalmente  interativo usando linguagem e conteúdo com base no MEC. A tela sugere uma extensão do papel sensível ao toque promove a interação dos alunos juntos, diminuindo as diferenças e chamando a atenção das crianças, produzida com material colorida, divertido e lúdica, tem sido muito eficaz na inclusão de crianças e adolescentes, com dificuldade de aprendizado. Agora os alunos aprendem desde português, história, geografia e matemática, estimuladas por jogos e aplicativos. Os alunos ficaram mais interessados no conteúdo pedagógico á partir do momento em que receberam o apelo tecnológico e a aprendizagem ficou mais rápida e divertida, tem sido muito eficaz na inclusão de crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizado, tornando as diferenças quase imperceptíveis no convívio em ambiente escolar quebrando tabus.  Com toda certeza a tecnologia pode ser usada em ambiente escolar promovendo educação com igualdade para nossos futuros cidadãos, que com avanços tecnológicos cresceram com a nova ideia de inclusão e respeito.

Eneida Ap. Mendonça Souza