LOUSAS x LOUSAS DIGITAIS
Como os recursos
tecnológicos auxiliam na educação inclusiva.
Fonte:
https://goo.gl/4mY6CQ
A sala de aula é um
ambiente de ensino e aprendizagem que deve conter recursos que facilitam a
transmissão dos conhecimentos por parte dos professores e alunos. Um dos
instrumentos didáticos mais antigos relacionados à troca de informações em sala
de aula é a lousa. Este instrumento passou por várias transformações ao longo dos
anos mudando sua aparência e suas funcionalidades. Apesar das mudanças, seus
objetivos continuam sendo essenciais e suas novas funcionalidades facilitaram
ainda mais a educação inclusiva.
Domingues
(2015) afirma que “O quadro inicialmente escuro, daí a designação ‘quadro
negro’ surgiu no ano de 1800, na Escócia, e partiu da ideia de um professor de
geografia que tencionava desenhar um mapa para seus alunos; para conseguir tal
efeito visual uniu algumas placas de ardósia polida e assim o fez. Alguns anos
após, em 1808, essa ideia já teria se tornado realidade em diversas escolas
públicas norte americanas”. Já Santaella (2001) comenta que, “por volta de
1994, uma novidade no campo da tecnologia e das linguagens começou a
fervilhar. Tratava-se da digitalização
da informação, apresentada em formato multimídia. Através da digitalização projetada em uma
lousa foi possível misturar os bits de arquivos de áudio, vídeo e dados,
criando um novo tipo de informação”.
No
campo da pedagogia a inclusão escolar deve acolher todas as pessoas, sem
exceção, independentemente da cor, classe social e condições físicas e
psicológicas. O artigo 208 da Constituição Brasileira garante atendimento
educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino, condição que também consta no artigo 54 do ECA
(Estatuto da Criança e do Adolescente)
Mas
como será que as tecnologias associadas à utilização de lousas digitais
facilitam o processo de ensino aprendizagem na inclusão escolar? Vários fatores
podem colaborar para esta prática, podendo destacar: flexibilidade, fácil
manuseio, conectividade e reutilização.
Os
quadros convencionais não permitem a flexibilidade de metodologias a serem
utilizadas pelos professores tradicionais ou os mais inovadores sendo que as
lousas digitais são facilmente adaptáveis aos 2 estilos. Quanto ao manuseio,
tanto o quadro negro quanto a lousa digital, são facilmente utilizados, cada um
possui suas características e exige um determinado tipo de treinamento. Já a
conectividade e a reutilização são funções específicas das lousas digitais que
proporcionam ao mesmo tempo acesso às diversas informações disponíveis, por
exemplo, na internet e também a possibilidade de armazenamento das aulas para
posteriores reaproveitamentos.
É importante ressaltar
que com a evolução das tecnologias, as lousas de antigamente possuem limitações
quando comparadas às lousas digitais disponíveis atualmente. O processo de
inclusão de alunos com algum tipo de deficiência é facilitado ao ser
desenvolvido e aprimorado nas lousas digitais. Devido às variadas funções
disponíveis, a possibilidade desses alunos serem beneficiados é muito grande,
logo, a tecnologia facilita a educação na transmissão de conhecimentos,
interatividade e relacionamento professor aluno no ambiente escolar.
Infelizmente, nem todas
as instituições de ensino possuem o recurso da lousa digital. É uma realidade
ainda parcialmente utilizada na educação brasileira privada e está muito distante
da educação pública. Os benefícios devem ser cada dia mais demonstrados não
somente para a comunidade acadêmica, pois, os educadores precisam se aliar aos
governantes e à comunidade em geral e assim preverem investimentos na área
visando uma educação mais apropriada aos diversos perfis de alunos.
Renato da Rocha
Nenhum comentário:
Postar um comentário