Tecnológico
Novo Mundo
Fonte: Internet
De acordo com o
último censo do IBGE divulgado em 2010, cerca de 45 milhões de pessoas têm
algum tipo de deficiência no Brasil. Diante dessa realidade, fica clara a
necessidade de mudanças pedagógicas que possam facilitar o processo de
ensino-aprendizagem, melhor dizendo, utilizar a tecnologia a serviço da
inclusão para pessoas que possuem alguma deficiência física que as
impossibilitem de se ingressarem na escola.
O aplicativo ESSENTIAL Acsessibility
é a mais nova ferramenta inovadora, capaz de oferecer acessibilidade no
ambiente digital a pessoas com dificuldade de movimentação, deficiência visual
moderada, dislexia e outros problemas que dificultam o estudante portador de
necessidades especiais de manusear o mouse, o teclado ou ler na tela. Na
prática, ele funciona como um navegador com recursos de acessibilidade, como
por exemplo, permitindo controlar o cursor com movimentos do rosto, comandos de
voz, leitor de páginas, zoom em textos e imagens, teclados na tela, além de outras
alternativas especificamente para mouse.
Para a diretora Maria da Conceição
da Escola Estadual “Presidente Tancredo Neves,” de Contagem, Minas Gerais, o
recurso tecnológico possibilita novas referências de valores para os outros
alunos que com capacidades “normais” valorizem e se empenhem no desenvolvimento
coletivo comum.
Além de auxiliar no processo de
inclusão de pessoas com deficiência, esse tipo de tecnologia está sendo usada
por grandes empresas como a Renner, Magazine Luíza, 3M, Sansumg, Hering e a
Prefeitura de São Paulo, por via da Secretaria Municipal da Pessoa com
Deficiência e Mobilidade Reduzida, sendo o primeiro órgão governamental do país
a oferecê-lo em seu site, para melhor atender aos turistas com dificuldades
motoras e que queiram se orientar pelo aplicativo.
O software foi desenvolvido por uma
empresa do Canadá, chamada Canadense que pode ser baixado gratuitamente. Esta tecnologia assistida é um aplicativo
para computadores pessoais, sendo que algumas escolas, já estão se dispondo
desse equipamento para os alunos que apresentam dificuldades de compreensão do
alfabeto nos anos iniciais. Para Simone Denner, uma das presidentes da
companhia que produz este software, a maior dificuldade está na resistência de
alguns professores regentes em usar (esta) tecnologia como ferramenta de
ensino, seja por falta de preparo ou desconhecimento da tecnologia. Outro ponto
destacável também é a precariedade dos computadores muito antigos e lentos que
as escolas dispõem, tendo em vista que os recursos dependem de autorização
governamental e nem sempre são suficientes para atender às necessidades das
escolas.
O uso da tecnologia a serviço da
inclusão tem contribuído para o interesse e aprendizado daqueles que um dia
sequer sonharam em estudar. Vale ressaltar que a formação pessoal e
profissional dos professores que estão empenhados nesta nova aurora de
possibilidades depende também de uma nova política tecnológica, inclusiva!
... inclusive!
Elson Viana Silva
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