sexta-feira, 1 de setembro de 2017

A CRIANÇA SURDA NA SALA DE INFORMÁTICA: DE QUE FORMA APRENDER

A CRIANÇA SURDA NA SALA DE INFORMÁTICA: DE QUE FORMA APRENDER

Aconteceu no ultimo dia 10/08/2017 em uma sala de informática da E.E. Professora Ana Paula Santiago que durante o simpósio sobre inclusão digital as professora Maria Oliveira disse que para tal inclusão deve ser concebida como um espaço social e didático que reflita a cultura, valores e metas da escola.
A sala de informática é, além disso, uma comunidade de aprendizagem autônoma que requer uma nova organização para chegar a ser inclusiva.
Ela disse que a alfabetização digital na educação básica, além de proporcionar a aquisição de habilidades básicas para operar um computador e interagir com seus sistemas, deve considerar a capacitação de pessoas para a utilização dos recursos de informática, em favor dos interesses e necessidades próprias e comunitárias, atentando sempre para suas responsabilidades como cidadão.
Hoje empresas passam por um processo de informatização para aperfeiçoar seu processo gerencial, organizacional e operacional, fazendo com que exijam uma maior capacitação profissional dos seus funcionários.
Uma das principais exigências feitas hoje é o conhecimento básico em informática, seja usando planilhas eletrônicas, processadores de texto ou a Internet, comentou a professora.
Sendo assim, faz-se necessário que todas as pessoas que desejam uma vaga no mercado de trabalho tenham esse nível básico de qualificação.
Portanto, a formação contínua dos profissionais da rede estadual que atuam direta ou indiretamente com alunos surdos, alicerçada em subsídios e recursos que propiciam suporte à prática dos professores, vem contribuindo para atender à singularidade linguística desses alunos.
Ciente disto, a equipe docente da E.E.Prof. Ana Paula Santiago, da qual faço parte, comentou a professora, disse que,  desenvolve sequências de atividades de extensão voltadas para a inclusão digital, sempre em parcerias com outras entidades, a exemplo das Creches, e ONGs. Desta forma, pode-se afirmar que a equipe docente, acompanha os alunos surdos durante a vida escolar, por meio de um sistema intitulado Hearing the Word (HW), iniciando-se na alfabetização e se prolongando até sua comunicação com ouvintes.
As aulas são ministradas por duplas compostas por docentes da escola pública capacitada e habilitadas, em acompanhamento ao aluno surdo (na educação especial básica do Ensino Fundamental) em aulas práticas de informática básica, compostos pelos módulos de Introdução à Informática, Microsoft Windows, Microsoft Word, Microsoft Excel e Internet. O ambiente alfabetizador das aulas é composta por uma sala com aproximadamente dez computadores (o número de computadores depende da parceria, disponibilidade de recursos, quantidade de alunos por turma, etc.), em que cada computador é compartilhado por dois alunos ao mesmo tempo.
O ambiente alfabetizador onde as atividades são realizadas conta com quadro-branco e pincéis, sinalização, (por exemplo, porta, cadeira, lousa, caderno, etc.), que nos auxiliam na apresentação de conteúdos todo bem visualizado.
Crianças podem falar sobre os conhecimentos de mundo, elas aprendem desde pequenas – momentos de leitura, sistematização do ensino, a rotina, regras, domesticação do corpo para aprender; organizar o conhecimento do mundo é o papel fundamental para aprendizagem.
E assim sendo a educação para crianças surdas fica cada vez melhor, dizia a professora com muita alegria e simpatia que nos atendeu na ultima Quinta-feira, Agradecida por nos ter recebido em sua escola.

Leonardo Fernandes

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