A CRIANÇA SURDA NA SALA DE INFORMÁTICA: DE QUE
FORMA APRENDER
Aconteceu no
ultimo dia 10/08/2017 em uma sala de informática da E.E. Professora Ana Paula
Santiago que durante o simpósio sobre inclusão digital as professora Maria
Oliveira disse que para tal inclusão deve ser concebida como um espaço social e
didático que reflita a cultura, valores e metas da escola.
A sala de
informática é, além disso, uma comunidade de aprendizagem autônoma que requer
uma nova organização para chegar a ser inclusiva.
Ela disse que a
alfabetização digital na educação básica, além de proporcionar a aquisição de
habilidades básicas para operar um computador e interagir com seus sistemas, deve
considerar a capacitação de pessoas para a utilização dos recursos de
informática, em favor dos interesses e necessidades próprias e comunitárias,
atentando sempre para suas responsabilidades como cidadão.
Hoje empresas
passam por um processo de informatização para aperfeiçoar seu processo
gerencial, organizacional e operacional, fazendo com que exijam uma maior
capacitação profissional dos seus funcionários.
Uma das principais
exigências feitas hoje é o conhecimento básico em informática, seja usando
planilhas eletrônicas, processadores de texto ou a Internet, comentou a
professora.
Sendo assim,
faz-se necessário que todas as pessoas que desejam uma vaga no mercado de
trabalho tenham esse nível básico de qualificação.
Portanto, a
formação contínua dos profissionais da rede estadual que atuam direta ou
indiretamente com alunos surdos, alicerçada em subsídios e recursos que
propiciam suporte à prática dos professores, vem contribuindo para atender à
singularidade linguística desses alunos.
Ciente disto, a
equipe docente da E.E.Prof. Ana Paula Santiago, da qual faço parte, comentou a
professora, disse que, desenvolve
sequências de atividades de extensão voltadas para a inclusão digital, sempre
em parcerias com outras entidades, a exemplo das Creches, e ONGs. Desta forma,
pode-se afirmar que a equipe docente, acompanha os alunos surdos durante a vida
escolar, por meio de um sistema intitulado Hearing the Word (HW), iniciando-se
na alfabetização e se prolongando até sua comunicação com ouvintes.
As aulas são
ministradas por duplas compostas por docentes da escola pública capacitada e
habilitadas, em acompanhamento ao aluno surdo (na educação especial básica do
Ensino Fundamental) em aulas práticas de informática básica, compostos pelos
módulos de Introdução à Informática, Microsoft Windows, Microsoft Word,
Microsoft Excel e Internet. O ambiente alfabetizador das aulas é composta por
uma sala com aproximadamente dez computadores (o número de computadores depende
da parceria, disponibilidade de recursos, quantidade de alunos por turma,
etc.), em que cada computador é compartilhado por dois alunos ao mesmo tempo.
O ambiente
alfabetizador onde as atividades são realizadas conta com quadro-branco e
pincéis, sinalização, (por exemplo, porta, cadeira, lousa, caderno, etc.), que
nos auxiliam na apresentação de conteúdos todo bem visualizado.
Crianças podem
falar sobre os conhecimentos de mundo, elas aprendem desde pequenas – momentos
de leitura, sistematização do ensino, a rotina, regras, domesticação do corpo
para aprender; organizar o conhecimento do mundo é o papel fundamental para
aprendizagem.
E assim sendo a
educação para crianças surdas fica cada vez melhor, dizia a professora com
muita alegria e simpatia que nos atendeu na ultima Quinta-feira, Agradecida por
nos ter recebido em sua escola.
Leonardo Fernandes
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