segunda-feira, 11 de setembro de 2017

APRENDER BRINCANDO COM A PLAY TABLE

APRENDER  BRINCANDO  COM  A  PLAY TABLE


 Fonte: Tecnologia desenvolvida em SC tem sido usada na
        rede pública (Foto: Reprodução/RBSTV)


Em Fraiburgo, no Oeste catarinense, uma mesa digital que funciona como um grande tablet está ajudando na inclusão de crianças com algum tipo de deficiência ou dificuldade de aprendizado na rede pública. 
O principal objetivo da mesa digital para a educação , é auxiliar os professores a explorarem habilidades de raciocínio, concentração, memória, compreensão e coordenação motora fina das crianças. Essa ferramenta ludopedagógica também serve como estímulo cognitivo e motivacional que se destaca pela simplicidade de manuseio.
A Play Table é uma mesa digital, interativa e multidisciplinar para educar e divertir crianças a partir de 3 anos de idade. Esta mesa digital, desenvolve as habilidades cognitivas e de coordenação motora, além de trabalhar assuntos específicos, como alfabetização, matemática, ciências, artes, história entre outros recursos metodológicos, sendo uma importante ferramenta de inclusão, pois ela cria um momento interativo onde a ludicidade está presente em diversas atividades pedagógicas desenvolvidas dentro da linguagem das crianças.
Sua tecnologia e seus aplicativos permitem o uso compartilhado ou individual por crianças com diferentes tipos de deficiência, como autismo, síndrome de Down, déficit de atenção, hiperatividade, surdez, deficiências motoras, em constante interação entre elas.
Neste sentido, a importância da inclusão social de pessoas com deficiência, felizmente, tem sensibilizado cada vez mais pessoas e organizações e para tanto, a ludicidade tem se tornado uma ferramenta metodológica extremamente importante na educação e na socialização de crianças com necessidades especiais.
Sendo assim, os jogos e brincadeiras permitem a interação entre todas as crianças e diante do objetivo de favorecer a “educação inclusiva, em um contexto de ensino muitas vezes desafiador para professores e gestores, novos modelos de ensino e recursos inovadores ganham espaço. 
E isso só é possível, porque os jogos e aplicativos são projetados por professores especialistas em diversas áreas, juntamente com uma equipe de artistas alinhados com a ludo pedagogia. Enquanto as crianças se divertem, elas aprendem e estimulam o seu desenvolvimento dentro da linguagem delas, que é a brincadeira.
Os jogos e aplicativos da Play Table são fundamentados nas diretrizes curriculares do MEC, tanto para a educação infantil quanto para os anos iniciais. Além dos assuntos específicos, os aplicativos desenvolvem o raciocínio lógico, a memorização, a atenção e paciência, a criatividade, a resolução de problemas, as linguagens de expressão e a coordenação motora, deixando os alunos mais curiosos, observadores, concentrados e comprometidos.
A tela com tecnologia infrared reconhece o toque humano e também de objetos de plástico, metal, feltro, entre outros. Os elementos visuais são de fácil compreensão e todos os jogos possuem diferentes níveis de aprendizado (fácil, normal e avançado), acompanhando e auxiliando o desenvolvimento do aluno. A sua tecnologia e seus aplicativos permitem o uso compartilhado ou individual por crianças com diferentes tipos de deficiência, como autismo, síndrome de Down, déficit de atenção, hiperatividade, surdez, deficiências motoras, entre outros.
A mesa digital Play Table, tem como principal finalidade, desenvolver atividades que estimulem as crianças  a preensão dos dedos, fortalecimento dos músculos das mãos e antebraço, movimentos amplos e coordenação motora fina, desafios com a realização de cálculos simples e complexos, montagens de palavras, montagem e encaixe de peças (quebra-cabeças), associação de imagens, palavras e sons, percepção visual e auditiva, bem como, atividades que aprimorem a tomada de decisões, a paciência e a atenção incluindo principalmente as crianças com deficiência dentro do ambiente escolar e promovendo efetivamente uma metodologia que aproxime e integre cada vez mais, crianças portadoras de necessidades especiais.

Analúcia Pereira da Cruz 

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