quinta-feira, 31 de agosto de 2017

TECNOLOGIA À FAVOR DA INCLUSÃO

TECNOLOGIA À FAVOR DA INCLUSÃO

Fonte: http://inclusao-tecnologias.blogspot.com.br/2010/08/deficiencia-mental.html
Professores da Escola Estadual de Minas utilizam aplicativos de smartphones para ajudar na inclusão de crianças com deficiência. No dia 28 de abril que é comemorado o dia da educação os educandos desta escola se organizaram para desenvolver práticas mais eficazes na inclusão de pessoas com dificuldade de interação. Como a maioria das nossas tarefas diárias usamos os celulares, tablet, não poderia ser diferente nas escolas, mas com seu uso voltado para atividades acadêmicas, com isso temos o que se chama de tecnologia assistiva, que é o uso de aplicativos e programa que facilitem o aprendizado. Esse tipo de processo surgiu com a necessidade de fazer com que crianças e adulto, tenham mais facilidade no aprendizado e na interação com a sociedade.
Segundo o IBGE de 2015 revela que 6,2% da população tem algum tipo de deficiência. Dentre os tipo pesquisados, a visual é a mais representativa atingindo o patamar de 3,6% dos brasileiros, sendo mais comum em pessoas com mais de 60 anos (11,5%). O grau intenso ou muito intenso da limitação impossibilita 16% dos deficientes visuais de realizarem atividades simples do dia a dia. O estudo mostra também que 1,3% tem algum tipo de deficiência física. Ainda segundo o IBGE 0,8% da população brasileira tem algum tipo de deficiência intelectual, destes a maioria (0,5%) já nasceram com a limitação e deste total cerca de 30% frequentam serviço de reabilitação em saúde. As pessoas com deficiência auditiva representam 1,1% da população brasileira e esse tipo de deficiência foi o único que apresentou resultados estatisticamente diferenciados por cor ou raça, sendo mais comum em pessoas brancas (1,4%), do que em negros (0,9%). Cerca de 0,9% dos brasileiros ficou surdo em decorrência de alguma doença ou acidente e 0,2% nasceu surdo. Do total de deficientes auditivos, 21% tem grau intenso ou muito intenso de limitações, que compromete atividades habituais.
Tendo em vista esse número crescente de deficientes no Brasil se viu a necessidade cada vez maior de recursos que ajudassem na inclusão destas pessoas no meio social foi ai então que se criou a        tecnologia Assistiva, que é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.
E como fazer para ajudar essas pessoas com tais necessidades? Foi com essa questão que os professores da escola de minas resolveram organizar uma feira juntamente com os pais, para poder mostra que o smartphone serve pra outras coisas além do uso da internet, mostraram que o celular pode ajudar na dificuldade da pessoa com deficiência, com o uso de aplicativos, como por exemplo, o “talckback” função que já vem na maioria dos aparelhos android e ios, a função do aplicativo é muito simples, Talkback é uma função de acessibilidade que ajuda pessoas com deficiência visual a selecionarem as opções do celular. A função oferece suporte de voz a quem tem baixa ou perda total de visão, ele fala em voz alta cada operação realizada no aparelho. Ou seja, sempre que selecionar um aplicativos ou uma opção do aparelho por exemplo: Configurações, o aparelho irá emitir o som alertando o usuário sobre o que está sendo selecionado neste caso o aparelho irá  falar: - Configurações. Esse aplicativo da mais acessibilidade ao usuário, e de certa forma mais independência e autonomia.

Há também outros tipos de aplicativos com o hand talck, uma solução brasileira para a inclusão social de deficientes auditivos está chamando a atenção de todo o planeta. O Hand Talk (Mãos que Falam) é um aplicativo para dispositivos móveis que converte textos, imagens e áudio para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Desenvolvida em Alagoas, a proposta é tão inovadora que ganhou World Summit Award Mobile, uma competição bianual promovida pela ONU que reconhece aplicativos de relevância para toda a humanidade. O aplicativo Hand Talk reconhece três tipos de informação - textos, imagens e sons - e traduz seu conteúdo para a língua de sinais com a ajuda de um carismático personagem chamado Hugo. Assim, quando um deficiente auditivo recebe um SMS, Hugo pode traduzi-lo para LIBRAS. Ou, quando ele encontra uma placa na rua que não entende o significado, basta tirar uma foto e enviá-la para Hugo, que varre a imagem em busca de palavras que depois são traduzidas para LIBRAS.

Pode não parece grande coisa o que esses aplicativos realizam, “mas para nós só a sensação de poder fazer algo sem ajuda de terceiros gera um prazer imenso, gera um sentimento de independência”; relata um usuário.

Estes aplicativos auxiliam não só na vida particular, como na vida acadêmica, facilitando a interação professor aluno. A criação destes tipos de aplicativos só mostra que estamos caminhado no rumo certo, rumo a interação social, buscando soluções  para o que a pouco tempo atrás quase ninguém fazia questão de debater, e hoje é um dos assuntos mais comentados do mundo, e não só a interação mas a aceitação de pessoas com deficiência.

“Professora da rede estadual de ensino de Sete Lagoas, usa aplicativo para garantir aprendizagem de alunos deficientes auditivos.”

“Professora da rede estadual de ensino de Sete Lagoas,  usa aplicativo para garantir aprendizagem de alunos deficientes auditivos.”



www.bhlegal.net/blog/ve-libras-software-livre-traduz-fala-e-escrita-para-a-lingua-de-sinais/
A Deficiência auditiva (perda auditiva) é quando a habilidade auditiva da pessoa é reduzida e faz com que a pessoa tenha dificuldade de ouvir diálogos e outros sons. A deficiência auditiva moderada é a incapacidade de ouvir sons com intensidade menor que 50 decibéis e costuma ser compensada com a ajuda de aparelhos e acompanhamento terapêutico. Em graus mais avançados, como na perda auditiva severa e profunda, aparelhos e órteses ajudam parcialmente. Perdas auditivas acima desses níveis são consideradas casos de surdez total. Quanto mais agudo o grau de deficiência auditiva, maior a dificuldade de aquisição da língua oral, por isso a escola deve trabalhar o aprendizado de Libras e da leitura orofacial.

As escolas regulares com alunos com deficiência auditiva, todas tem o benefício de direito a receber um intérprete de Libras e material de apoio para as salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE).  A aquisição da Língua Brasileira de Sinais é essencial para a comunicação com os demais e para o processo de alfabetização inicial. O aprendizado de libras ocorre no contra turno, nas salas de AEE.
http://www.portalsuldabahia.com.br/index.php/ilheus-abre-selecao-simplificada-para-professores-e-interprete-de-libras/
No dia a dia, posturas simples do professor em sala facilitam o aprendizado do aluno surdo, como é o caso da professora de ciências Cleide da Escola Estadual Mário Faccio Gonçalves, na cidade de Sete Lagoas, da disciplina de Ciências que implantou o aplicativo tradutor Libras Sem Fronteiras em seu computador, onde toda a matéria em que ela vai apresentar em sala de aula seja repassada para seus alunos com deficiência auditiva na mesma proporção e qualidade, porém em libras, sendo o aplicativo também inverso, assim o material é todo traduzido em libras, tanto o material apresentado em vídeos como livros. O aplicativo é muito simples de ser utilizado, a matéria é digitalizada normalmente e ao lado é feita toda tradução, no tempo real de digitação. Quando o texto já está pronto, demora apenas alguns segundos a tradução. No caso do texto em libras, a interpretação também é muito rápida. Além de a professora passar para os alunos deficientes auditivos, ela também passa para os outros alunos, ou seja, a interpretação além de incluí-los, também contribui para a alfabetização dos demais alunos. No início, Cleide conta que alguns professores da escola diziam ser desnecessário o uso do aplicativo, umas vez que era direito dos alunos ter um interprete, porém, ela acredita na inclusão com maior facilidade e diz que seus alunos sentem mais próximos dos colegas de classe e que inclusive melhoraram suas notas e o interesse nas aulas. Também fala do incentivo dos colegas que inclusive tinham dificuldades em realizarem trabalhos em grupos com os colegas deficientes auditivos, porque por mais que eles tentavam entender, existia um limite muito grande na comunicação. “Meus alunos uniram mais, embora no início, os alunos que não tem deficiência acharem que era desnecessário para eles uma atividade em que tudo era traduzido em libras ao lado, hoje eles já não sentem mais isso, não existe mais o grupo dos deficientes auditivos, hoje eles formam um grupo só na sala, não existe mais separação, ainda mais porque os alunos hoje têm interesse em libras também”. Ressalta que todos os alunos interagem, estudam juntos, realizam todas as atividades e destacam em todos os trabalhos. Os colegas ainda falam que até a auto-estima dos colegas melhorou, “Até nas reuniões de confraternização eles vão, querem sentar conosco, fazer os trabalhos juntos e até disputam as melhores notas e hoje eles não perdem pra nenhum de nós”, diz a aluna Juliana.

Hoje o aplicativo Libras Sem Fronteiras é usado por todos os professores da escola, mesmo que a sala tenha o interprete. Com esse projeto que não é só de interpretação, mas também de inclusão, Cleide ganhou prêmio de professora destaque em Sete Lagoas e hoje é referência para os demais colegas e continua exercendo seu papel de educadora com muita dedicação. Bem como apresentado acima, à tecnologia aplicada de maneira certa só tem a agregar na educação e evolução de pessoas com deficiência auditiva, agindo como agente favorável e concedendo a inclusão dessas pessoas na sociedade.  

Jaqueline Pereira, Amanda Cecilio

Uso da tecnologia a serviço da educação com alunos em processo de inclusão da rede ensino.

Uso da tecnologia a serviço da educação com alunos em processo de inclusão da rede ensino.



EDUCAÇÃO E MUDANÇA-WordPress.com

O movimento da inclusão, aqui entendido como a garantia de acesso, permanência e sucesso da criança com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento ou com altas habilidades/superdotadas, pode ser um diferencial para a educação de todas as crianças. A presença desta criança na sala regular tem exigido um conjunto de estratégias e procedimentos de ensino diferente daquele utilizado em escolas especiais.
O avanço tecnológico tem, ainda, proporcionado ferramentas que, adequadas ao contexto e às necessidades de cada aluno, podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento do desempenho acadêmico de cada um e de todos. Entretanto, a disponibilização destas ferramentas no ambiente escolar depende exclusivamente da adesão do professor a elas.  A apropriação desta tecnologia pelo professor deve promover não só sua aplicação para aqueles alunos reconhecidamente com deficiência, mas para aqueles que, por algum motivo, tem apresentado dificuldades para acesso aos conteúdos escolares. “As novas tecnologias da comunicação/informação estão possibilitando e influenciando a introdução de diferentes valores, de uma nova razão [...] A razão moderna não está mais dando conta de explicar os fenômenos desta sociedade em plena transformação”.
·         A Escola Estadual Renato Filgueiras, da cidade de Papagaios realiza aula interativa junto com professores da língua Portuguesa uma vez por semana nas turmas onde há alunos em processo de inclusão, são aulas de tecnologias a partir de jogos, sendo estas aulas realizadas na sala de informática, junto ao professor de apoio e mais um professor para ajudar nas aulas. “Através da brincadeira a criança tem a possibilidade de experimentar novas formas de ação e exercitá-las, sendo criativa ao passo que imagina situações, reproduzindo momentos e interação importantes de sua vida significando-os. São trabalhados com estes alunos jogos de memorização, jogos de aprendizagem. Entre as brincadeiras os jogos se apresenta como recurso eficaz de construção de conceitos e conhecimentos. “Os jogos representam uma fonte de conhecimento sobre o mundo e sobre si mesmo, contribuindo para o desenvolvimento de recursos cognitivos e favorecendo o raciocínio, a tomada de decisões, a solução de problemas e o desenvolvimento do potencial criativo”. O aplicativo é utilizado para o cognitivo das crianças, a faixa etárias dos alunos são diversificadas indo dos 12 anos de idade até os 17 anos. Os objetivos propostos são trabalhar o cognitivo da criança explorando sua memória, percepção e o seu raciocínio perante as coisas. A vantagem de se trabalhar com as crianças os jogos em processo de inclusão são a participação dos demais alunos na interação com seus colegas por meio da brincadeira, há uma interação por parte dos alunos maiores. Não há desvantagem em trabalhar jogos online com alunos pois a participação como um todo que conta. Os jogos educativos podem despertar na Criança “a curiosidade e principalmente, o interesse em aprender, além de melhorar a autoconfiança da criança”.Imagem da Escola onde são usadas as tecnologias em prol da educação:
Pessoas que necessitam de adaptação do próprio computador: colmeia, mouses adaptados, teclas de acessibilidade, acionadores, letras ampliadas no teclado, teclado reduzido, ampliado, sensível do toque.




Maria Nilviane

APLICATIVO PROMOVE INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DÉFICIT DE ATENÇÃO

APLICATIVO PROMOVE INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DÉFICIT DE ATENÇÃO



Fonte: http://novaescola.org.br/
Vivemos hoje um processo histórico da evolução tecnológica que contribui significativamente para a inclusão dos alunos com deficiência. Os aplicativos apresentam recursos que podem ser utilizados para a escolarização de alunos com as mais variadas necessidades educacionais especiais. Consolidam o sistema educacional garantindo a participação efetiva nas atividades propostas.o sistema educacional ais.hia RU 1158404
A Khan Academy é utilizada pelos alunos do Colégio Professor Roberto Herbster Gusmão (AMBEV) situada na cidade de Sete Lagoas/MG, oferece exercícios, vídeos de instrução e um painel de aprendizado personalizado que habilita os estudantes a aprender no seu próprio ritmo dentro e fora da sala de aula. Aborda matemática, ciência, programação de computadores, história, história da arte, economia e muito mais. A grade curricular de matemática guia os estudantes do jardim de infância até o cálculo, usando tecnologias adaptativas de ponta que identificam os pontos fortes e lacunas no aprendizado. O programa possui parcerias com instituições como a NASA, o Museu de Arte Moderna, a Academia de Ciências da Califórnia e o MIT para oferecer conteúdo especializado.
O aplicativo apresenta várias disciplinas a serem trabalhadas, mas a escola optou por utilizar a matéria de matemática em busca do reforço do conteúdo ministrado em sala de aula. Além de familiarizar o aluno ao uso da informática, a Khan Academy contribui como um apoio para o desenvolvimento das crianças com déficit de atenção, sem restrição de idade. Habilita os professores e os pais a acompanharem em tempo real o desempenho das mesmas, se estão tendo dificuldades ou se alcançaram o objetivo proposto pela escola.
As melhorias não são observadas somente no boletim, mas também no comportamento em sala. Pois aumenta o interesse das crianças e aponta para um novo modelo de escola pautada na atenção à diversidade, para desenvolver sua prática pedagógica considerando diferentes modos de aprender e ensinar, contrários a cultura escolar tradicional.

Fernanda Diniz, Gabriela França e Karina Bahia

TECNOLOGIA A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO APLICATIVO DA INCLUSÃO

TECNOLOGIA A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO

APLICATIVO DA INCLUSÃO






A tecnologia através de diversos aplicativos e informações vem sendo um poderoso auxiliar na educação. Em especial na inclusão os aplicativos tem sido o braço direito de muitos professores. Conhecendo diversas realidades, hoje estaremos contando aqui a experiência da Escola Estadual Professora Vera Lúcia, uma escola localizada na periferia da Cidade de Portos/MG que vem sendo elogiada e conhecida por toda a população.

Esta história começa através da Professora Maria José, que em sua sala de 28 alunos, conta com a importante presença de dois deste total que fazem parte da educação inclusiva. A Professora conheceu o aplicativo Livox que é considerado o app de ponta na arte de conectar pessoas com dificuldade de fala e já está disponível em mais de 25 idiomas, além do português.

O aplicativo é utilizado na disciplina de Português, e através de doze mil símbolos e um repertório variado de frases e expressões comuns do dia a dia. O Livox é elaborado sobre um algoritmo que adapta o software ao usuário. Isso porque as capacidades motoras de quem o usa pode variar

muito. Como interpretar um toque impreciso ou outro que se arrasta pela tela? A “inteligência” dada à solução permitiu que ele pudesse ser usado por pessoas com dificuldades diversas, como autismo, deficiência visual ou auditiva.

Os alunos da Professora que são beneficiados pelo aplicativo têm idade entre 09 (nove) e 10 (dez) anos, que estão no quarto ano do ensino fundamental. Através do aplicativo os alunos têm a oportunidade de reproduzir em áudio textos digitados através de teclado virtual ou oferece a construção de orações como “Eu quero…” seguido de opções como “brincar”, “almoçar”, que, por sua vez, são sucedidos de botões com imagens e textos como “esconde-esconde” ou “macarrão”, respectivamente. O software chamou atenção e passou a ser utilizado em diversas clínicas. “Isso ganhou proporções gigantescas.  

Conforme relato da Professora e familiares dos alunos de inclusão da Escola graças ao aplicativo as crianças hoje possuem em suas mãos através do aplicativo uma poderosa arma para se comunicarem. Segundo Ana Lúcia, mãe de uma das alunas de Inclusão, o nome Livox, Liberdade em Voz Alta, é uma referência à filha, pois significou a libertação da pequena, que vivia presa dentro de seu próprio corpo e mente. A mãe conta que a filha, certa vez, se deitou para dormir e começou a fazer caretas e bicos. Ela perguntou o que era e, através do Livox, ficou sabendo que Clara estava com medo de uma sombra na janela do quarto. São pequenas coisas, porém essenciais na vida de qualquer pessoa. Poder escolher o que comer, poder conversar com os pais, se sentir incluído nas aulas da escola, pedir para ler uma história ou expressar um sentimento como o medo. Tudo isso foi possível graças ao aplicativo.

Vale ressaltar que o aplicativo usado com as crianças na sala de aula foram adquiridos para as famílias o que é um importante ciclo no processo de desenvolvimento das crianças que necessitam da inclusão, de um olhar especial, de uma atenção.

No entanto, precisamos da ajuda da mídia para que o Livox seja adotado como uma política pública. Afinal de contas são 15 milhões de pessoas no país que precisam do Livox e sem a participação do governo é impraticável conseguir levar a tecnologia a tantas pessoas, até devido às condições financeiras da maior parte da população. Então precisamos sensibilizar o governo para que as pessoas com deficiência possam ter acesso ao Livox.

Eugênia Aparecida
  

O USO DA TECNOLOGIA EM PROL DO AUTISMO



Fonte: http://www.ehow.com.br/criancas-autistas-escreverem-como_20568/
A atração de crianças autistas por dispositivos tecnológicos é frequentemente relatada por pais e médicos. Nos últimos anos, esse fascínio pelos pesquisadores para o desenvolvimento de técnicas de ensino mais eficazes tem aumentado, por exemplo, com o uso de vídeos, PDA’s (espécie de mini-computadores) e realidade virtual. O espectro autista envolve, além do autismo, a Síndrome de Asperger, Síndrome de Rett e outros distúrbios caracterizados pelo desenvolvimento deficiente, que afeta habilidades de fala, e interação social e, em alguns casos, perda das habilidades motoras.
O uso da tecnologia no tratamento dos indivíduos com distúrbios do espectro autista é um dos temas de estudo da psicóloga Linda LeBlanc. A pesquisadora esteve no Brasil para participar da Escola São Paulo de Ciência Avançada: Avanços na Pesquisa e no Tratamento do Comportamento Autista, onde falou sobre as vantagens e cuidados na incorporação da tecnologia em intervenções de comportamento.
Segundo LeBlanc, automatizar determinadas intervenções utilizando a tecnologia pode aumentar sua precisão e consistência, o que pode tornar o tratamento mais eficaz, além de reduzir tempo e custos, “Além disso, a tecnologia nos permite ensinar certos tipos de habilidades com segurança quando o treinamento ao vivo seria difícil ou perigoso. Por exemplo, quando ensinamos uma pessoa a atravessar a rua em um ambiente virtual em vez de no mundo real com automóveis reais” comenta a pesquisadora.

LeBlanc, no entanto, chama a atenção para o fato de que somente quando bem utilizada a tecnologia pode oferecer vantagens no tratamento do comportamento autista. Segundo a psicóloga, é preciso que a tecnologia possa oferecer vantagens no tratamento do comportamento autista. Segundo a psicóloga, é preciso que a tecnologia dos dispositivos eletrônicos permita utilizar também o que há de melhor na tecnologia que é a aplicação prática do conhecimento. Além desse questionamento, ela aponta que é preciso fazer mais duas questões: se as necessidades clínicas coincidem com as vantagens que a tecnologia  pode oferecer e se temos o conhecimento necessário, tanto da tecnologia em si como da tecnologia do tratamento comportamental. “Se a resposta a todas essas perguntas é sim, definitivamente devemos usar a tecnologia” afirma.
Para a cientista, os princípios básicos do comportamento devem ser incorporados na concepção e implementação de intervenções baseadas na tecnologia, para que elas sejam mais eficazes e não representem a substituição do esforço humano. “Novas tecnologias são constantemente desenvolvidas de modo que precisamos constantemente avaliar novos produtos e estratégias. O importante é verificar quais características da tecnologia são necessárias para produzir bons efeitos”, diz LeBlanc.
O autismo caracteriza-se por anomalias comportamentais tais como: limitação ou ausência de comunicação verbal, falta de interação social e padrões de comportamento restritos, estereotipados e ritualizados.
O acesso aos recursos oferecidos pela sociedade, escola, tecnologias, etc., influencia determinantemente nos processo de aprendizagem da pessoa. Com a utilização de novas tecnologias, o processo de inclusão de crianças e jovens com deficiência se tornará bem mais fácil, principalmente aqueles considerados mais “difíceis”, os deficientes múltiplos, autistas, surdos e com enfermidades graves. Para tanto, faz-se necessária à transposição de algumas barreiras e processos invisíveis que favorecem a ignorância, o preconceito, a segregação e o isolamento destes deficientes.
Fonte: www.dicyt.com


Marize Bretas e Gilmara Menezes

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

TECNOLOGIA ASSISTIVA CONTRIBUI PARA INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA

TECNOLOGIA ASSISTIVA CONTRIBUI PARA INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA

Fonte: Internet
O avanço da tecnologia contribui cada vez mais para a inclusão de crianças e jovens com deficiência, equipamentos de comunicação alternativa, materiais protéticos, entre outros, conciliam na habilidade, tornando-se ferramentas úteis para cada um.
 A fim de possibilitar as pessoas com deficiência viverem de forma independente e participarem plenamente de todos os aspectos da vida,  em igualdade de oportunidades com os demais.
Essa reportagem tem como objetivo de estudo o uso da tecnologia na educação inclusiva, tem como foco principal crianças com necessidades e sua inserção na escola.
Concluo que, se a tecnologia tem muito a oferecer para crianças normais de um modo geral, ainda mais terá a contribuir para pessoas com necessidades especiais.
Segundo Radabaugh (1993) a tecnologia torna as coisas possíveis para pessoas com necessidades. De acordo Cook e Hussey (1995) a tecnologia  são estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas.
A tecnologia assistiva (TA) deve ser entendida como auxílio que promoverá a ampliação de habilidades funcionais deficitárias.
A educação inclusiva foi criada para dar a todas as crianças e adolescentes o direito de estudar e fazer parte do sistema regular do ensino. O objetivo não é tratar todos como iguais, mas mostrar que as pessoas são diferentes e que isso precisa ser respeitado. Portanto a educação inclusiva é muito importante e deve ser levada a sério.
A introdução de novas tecnologias na escola deve favorecer a aquisição de novos conhecimentos e a capacidade de criação. A educação inclusiva devolve-se em torno da igualdade de oportunidades, independentes de suas diferenças. Partindo do pressuposto que aprender é fazer, a tecnologia deve ser encarada como um elemento cognitivo capaz de facilitar a estruturação de um trabalho viabilizando a descoberta, garantindo condições propícias para a construção do conhecimento.

Márcia Lopes 

ACESSIBILIDADE DIGITAL FAVORECE PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS

acessibIlidade digital favorece pessoas com deficiências



SOLUÇÃO TECNOLÓGICA LANÇADA PELO MEC PERMITIU a produção de livros em formato digital acessível A alunos com deficiências

Desenvolvido através da parceria entre o Ministério da Educação e o Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro - NCE/UFRJ - o Mecdaisy possibilita a produção de livros digitais falados e sua reprodução em áudio, gravado ou sintetizado, no padrão Daisy, que é um formato acessível igualmente a qualquer pessoa. É isso que acontece com os alunos atendidos por Maria Rita (AEE - EEAB) e outras educadoras da mesma escola, em Sete Lagoas, MG. São acompanhamentos feitos com diversos alunos, com faixa etária entre 10 e 15 anos, com deficiência visual ou dificuldades em leitura e escrita utilizando o MecDaisy como uma das ferramentas pedagógicas. O programa é utilizado há um bom tempo na escola e com a garantia de que é de fácil navegação. “Os alunos se concentram e empenham bastante na utilização dessa ferramenta apresentando cada vez mais, um desempenho cognitivo satisfatório”, diz Maria Rita.
Esse aplicativo apresenta várias funcionalidades como a reprodução sincronizada de trecho destacado, a possiblidade de recuar ou avançar parágrafos e também buscar seções ou capítulos. Há ainda, a possibilidade de anexar anotações aos arquivos do livro, exportar o texto para impressão em Braille e fazer a leitura em caractere ampliado. Tudo isso facilita a esses alunos garantindo-lhes de forma gratuita, o acesso à leitura com formato áudio e texto digital. E também pode ser utilizado por qualquer outra pessoa com facilidade.
Essa e outras ferramentas digitais contribuem para alunos com deficiências em todos os espaços e tempos, buscando encontrar caminhos alternativos para o desenvolvimento de habilidades e competências. É a tecnologia a favor de todos!

Referências:
Programa MecDaisy
Recursos digitais

Junia de Almeida Souza Vieira


Aplicativo em uso na Educação Inclusiva

Aplicativo em uso na Educação Inclusiva

Fonte: www.blogdotas.com.br
Os aplicativos, cada vez mais presentes na área educacional, é capaz de ir além de simples aquisições. O mesmo pode ser grande aliado do desenvolvimento cultural, social, físico e psíquico na educação. Em se tratando da educação Inclusiva, o efeito não é distinto, uma vez que os aplicativos passam a ser um aprendizado do aluno em geral, sendo que todos os alunos podem conviver, aprender e participar das atividades relacionadas com os aplicativos. Tanto que para crianças com necessidades especiais, a diversidade assimilada com aplicativos pode trazer características temporárias ou permanentes. Observa-se uma melhora eficiente na autoestima e a faz se sentir acolhida no meio escolar e social. Os mesmos possibilitam desenvolvimentos que nem sempre são possíveis com outras artes e didáticas. De fácil acesso e manuseio, os aplicativos ganham cada vez mais espaço na educação inclusiva, uma vez que os mesmos possuem ferramentas capazes de despertar interesse, habilidades e adquirir conhecimento enriquecendo o aprendizado.
Um fato relevante ocorreu em uma determinada escola pública na qual a criança portadora de necessidades especiais, foi submetida a diversas formas de aprendizado sem nenhuma evolução de desenvolvimento. Foram apresentados além da didática tradicional, várias tecnologias sem obtenção de resultados positivos e eficientes.
Ao ser apresentado o tablet e sugerido que utilizasse o aplicativo Livox®, notou-se que tal aplicativo havia despertado interesse na criança. A partir desse momento no qual foi observado esse interesse, a equipe pedagógica se uniu juntamente com a família, apresentando essa didática como a melhor forma de absorção de aprendizado da criança.
Em comum acordo e após pesquisa observando desde criação até funcionalidade, foi inserido o aplicativo como ferramenta. A aceitação foi notória, pois se percebeu o desenvolvimento, agregado ao interesse e aprendizado da criança. Ocorreu uma interação não só social, bem como física, intelectual e cultural. A família teve grande participação, sendo que os pais aprenderam a utilizar o aplicativo para que pudessem auxiliar nas tarefas a serem desenvolvidas tanto em casa quanto na escola, e para que eles se interagissem com maior facilidade com a criança.
Criado e idealizado por Carlos Edmar Pereira, Livox® é o primeiro software de comunicação alternativa para tablets, com tradução em Português do mundo. Ao abrir a tela, são apresentados quadrinhos que informam sobre necessidades, emoções, o que comer, brincar e ainda pode iniciar a exibição de vídeos e filmes. É um aplicativo que fala pelo usuário. Além disso o software está sendo adequado para aquele que só será capaz de operá-lo através dos olhos.
Trata-se um aplicativo que atende diferentes deficiências e doenças, como autismo e até mesmo sequelas de AVC, dentre outras diversidades.
Foi reconhecido pela ONU(Organizações das Nações Unidas), o qual foi premiado na categoria de melhor tecnologia do mundo.
Sabendo que muitas necessidades especiais, inclusive no caso do autista, apresentam características como difícil aceitação, isolamento, resistência, o aplicativo foi inserido de forma conjunta entre escola, família e aluno. O resultado, que a cada dia evolui , avança cada vez mais rumo a uma educação inclusiva, onde a tecnologia é capaz de ser um diferencial no mundo da inclusão social.

Joseny Siqueira, Aurene Catarina, Gisélia Carvalho e Glícia Martins

QUEBRANDO BARREIRAS DA COMUNICAÇÃO

QUEBRANDO BARREIRAS DA COMUNICAÇÃO
NOVO APP REVOLUCIONA O PROCESSO DE INCLUSÃO NAS ESCOLAS


Fonte: http:/ www.livox.com.br
Uma pesquisa realizada pela folha de São Paulo “aponta que existem mais de 1 (um) bilhão de pessoas com deficiência no mundo”, (dados fornecidos pela Organização Mundial  de Saúde- OMS). Atualmente foi criado no Brasil um aplicativo chamado LIVOX (Liberdade e Voz) que permite a comunicação de pessoas com deficiência. Esse app foi criado por Carlos Edmar, para poder se comunicar melhor com sua filha de 9 anos com paralisia cerebral, essa idéia revolucionária tem ajudado várias pessoas com deficiência no mundo inteiro.
Carina Barbosa (professora de atendimento especializado) conta “que quando viu o LIVOX na televisão sentiu a necessidade de que deveria levar essa nova experiência para seus alunos, pois a Escola em que trabalha é referência no atendimento de pessoas com deficiência”. Ela passou a usá-lo em sala de aula para estimular o potencial de seus alunos com dificuldades na fala, permitindo assim que se expressassem com mais facilidade. Primeiramente a professora identificou as necessidades de cada aluno com deficiência, para assim poder usar o aplicativo, mas sempre os observando quanto ao uso do mesmo para ver se houve socialização e as dificuldades quanto ao seu manuseio.
            Livox é o primeiro aplicativo de comunicação alternativo totalmente em português, disponível para Android. Além de possuir várias palavras e imagens que são reproduzidas em áudio quando são selecionados, ele ainda reproduz em áudio textos digitalizados através de teclado virtual ou oferece ainda a construção de frase como: “Eu quero...”seguido de opções como “brincar”, “almoçar ‘,que por sua vez são sucedidos de botões com imagens.
Segue o vídeo abaixo retirado da Folha de São Paulo que facilita o melhor entendimento quanto ao uso do aplicativo: http://video27.mais.uol.com.br/16048756.mp4?ver=0&r=http://mais.uol.com.br&hashId=15024193820461982.
As vantagens desse aplicativo é que os alunos podem se expressar com mais facilidade, relatar emoções, indicar o que querem comer, selecionar desenhos, filmes, jogos, além de facilitar as expressões das necessidades e sentimentos através de imagens e sons por associação.
 As desvantagens do Livox é que por se tratar de um recurso tecnológico pode encontrar alguns problemas em sua adesão, pois exige investimentos das escolas, pois as mesmas precisam adquirir celulares ou tablets e possuir acesso à internet, o que impediria que essa nova tecnologia chegasse as escolas públicas pois o governo pouco investe na Educação Inclusiva no Brasil.

Larissa Augusto, Danielle Rodrigues, Izabel Cristina e Jéssica Luana


quinta-feira, 24 de agosto de 2017

PROFESSORA USA APLICATIVO QUE AJUDA CRIANÇA AUTISTA A SE COMUNICAR NA ESCOLA



PROFESSORA USA APLICATIVO QUE AJUDA CRIANÇA AUTISTA A SE COMUNICAR NA ESCOLA

As pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), uma síndrome neurobiológica de origem genética que afeta a capacidade de comunicação e não tem cura, parecem viver em um mundo à parte. Autistas enxergam o mundo de outro ponto de vista e muitas vezes se sentem frustrados quando não conseguem se comunicar de maneira efetiva, o que pode desencadear crises de estresse.
A professora Maria Clara da Silva, que leciona no 5ºano do ensino fundamental da ESCOLA MUNICIPAL “ALICE DOS ANJOS”, zona norte de Belo Horizonte, recebeu em sua turma o aluno João Paulo portador do transtorno acima citado e logo observou a necessidade de encontrar uma forma de se comunicar com o mesmo. Diante do desafio a professora foi em busca de recursos que pudessem auxiliá-la.
Durante suas pesquisas descobriu o SUPERSPEAK, um aplicativo que foi lançado em Julho de 2015, que permite que as crianças se comuniquem com pais, amigos e professores através do celular, tablete e computador, pois a comunicação é a área mais afetada do transtorno do Espectro Autista.
O objetivo do SUPERSPEAK é evitar crises de estresse da criança, pois se sabe que crianças com TEA tem um nível de estresse maior que uma criança sem problemas. Para isso a professora usa o aplicativo em um tablet, onde foi montada uma pasta com imagens referente a situações do cotidiano do João Paulo na escola. Basta ele clicar nas imagens para construir frases. Por exemplo, quando ele quer colorir, basta clicar na imagem do lápis de cor, se ele tem vontade de comer, ele clica em uma fruta, doce ou bebida, se quer ir ao banheiro, clica na imagem que indica sua vontade para mostrar seu desejo.
 Através desse aplicativo a professora conseguiu interagir com o aluno criando um vocabulário adaptado.

Alessandra de Paula, Marcilene das Graças, Mirian Alves e Suely Pereira

ADOLESCENTE CRIA APICATIVO PARA ALUNOS COM TRANSTORNOS EDUCACIONAIS

ADOLESCENTE CRIA APLICATIVO PARA ALUNOS COM TRANSTORNOS EDUCACIONAIS


Aplicativo com perguntas relacionadas ao assunto trabalhado em sala de aula auxilia no desenvolvimento de alunos com Transtornos Educacionais.
Uma adolescente do interior de Minas Gerais criou um aplicativo que possibilita a interação de alunos com Transtornos Educacionais no ambiente escolar, bem como, no desenvolvimento de tarefas de casa. O aplicativo tem como principal função, trabalhar assuntos que foram tratados dentro de sala de aula, visto que os temas tratados são colocados para os alunos através de perguntas, incentivando--os a estudar e aprender, usando uma ferramenta que eles adoram: o celular.
Maria Eduarda, aluna de um colégio particular do interior de Minas Gerais, sabe, desde cedo que a tecnologia é importante para o desenvolvimento intelectual dos alunos e adolescentes e como ela ajudou a transformar a vida das pessoas. A inspiração veio de uma notícia lida há um tempo em um jornal. E um tio que é formado em Programação de Sistemas ajudou na criação do aplicativo.
O banco com perguntas pode ser criado pelo professor, visto que ele terá acesso ao aplicativo após se cadastrar. O educador monta as perguntas de acordo com aquilo que trabalhou em sala, além de deixar um espaço para comentários e dúvidas dos pais para ajudar os filhos a encontrar as respostas. Os alunos também precisam ser cadastrados.
¾ A ideia de criar um aplicativo com perguntas foi uma ideia que tive depois de ler uma notícia na internet e ver as dificuldades de dois amigos, que tem o TDAH, eles sempre me procuravam para ajudá-los a fazer as tarefas de casa, por não terem entendido a matéria que foi dada ¾ explicou a adolescente.
 O Agora eu Aprendo, nome dado ao aplicativo pela adolescente, pode ser baixado gratuitamente para todos os sistemas operacionais. A iniciativa da aluna, não tem fins lucrativos, visando sempre o melhor para os colegas.
Uma empresa da cidade resolveu ajudar e apresentou a ideia à Secretaria de Educação Municipal da cidade, financiando todo custo que o aplicativo gerar, incentivando a adolescente a criar mais aplicativos.
O aplicativo foi muito bem aceito por todos os professores da cidade e a Secretaria de Educação procurou saber mais sobre ele para colocá-lo disponível para seus alunos. A adolescente explicou sobre o projeto e como ele vai ajudar no desenvolvimento dos alunos, já que os transtornos não estão somente em um lugar, mas em todas as escolas. A decisão da aderência ao aplicativo foi questionada por alguns professores e a aluna palestrou sobre o projeto para diretores, professores e para a secretária de educação da cidade.
Os professores da rede municipal serão cadastrados no app pelas diretoras das escolas e Maria ensinou todos eles como trabalhar com o aplicativo.
¾ O aplicativo vai ajudar muito dentro e fora da sala de aula, já que nós, professores, poderemos criar perguntas que podem servir como Para Casa dos alunos e poderá ser acompanhado não só por nós, mas pelos pais, diretora e supervisora ¾ avalia Marina, professora da rede municipal de educação. A adolescente está criando fóruns para auxiliar os professores.
Para a secretária de educação do município, o aplicativo pode melhorar a cada dia, com mais fóruns e os professores podem ajudar no desenvolvimento do mesmo.
             O aplicativo está sendo testado, para mais tarde, ser oferecido para outras cidades.
            ¾ Nunca pensei que uma ideia de um sábado à tarde fosse ajudar tantas pessoas. Estou feliz por ajudar não só os alunos da minha escola ¾ complementa a criadora do aplicativo.
            O tio de Maria Clara, que ajudou a programar o aplicativo fala que a sobrinha ficou muito feliz em ajudar tanta gente e que o trabalho não para. Agora, os dois, juntos, estão criando um aplicativo que deixará a vida dos professores mais fácil.
            ¾ Com a criação do Agora eu aprendo, a Maria empolgou e quer muito mais, ela quer facilitar a vida de todos na escola, e quer criar um aplicativo para os professores, estou disposto a ajuda-la ¾ explica Ricardo, tio da idealizadora do aplicativo.
           
Gustavo Lataliza Maciel

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

PROFESSORA DE ENSINO FUNDAMENTAL FAZ USO DO PROGRAMA DOSVOX

PROFESSORA DE ENSINO FUNDAMENTAL FAZ USO DO PROGRAMA DOSVOX




Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwNMS2f18RWhP9AI60880rZuux4EPWtykfY4r5puqqk0mvmgwj-ohafoeqEc3dmg_57tT6-TvtsfSo_9mF-sgm_1rlyPwE7Pat0a3Kefw3n81iC5KymQfiTtNJdbOiBelNnxRWcstgW9X4/s1600/20131015172332.JPG

Compreendendo que o uso de tecnologias se faz cada vez mais constante para facilitar e direcionar o trabalho em sala de aula, não se pode esquecer que recursos tecnológicos devem fazer parte das práticas inclusivas nas escolas. Sendo regente de uma turma de quarto ano do ensino fundamental, com trinta e dois alunos, sendo  dois deficientes visuais, a professora Marília percebeu as dificuldades enfrentadas nos processos de interação entre colegas nas conversas sobre pesquisas feitas na internet. Pensando nisso, ela decidiu trabalhar uma prática inclusiva diferente, levando todos alunos para a sala de informática  e ensinando-os a utilizar o programa Dosvox.
O DOSVOX é um sistema computacional, baseado no uso intensivo de síntese de voz, desenvolvido pelo Instituto Tércio Paciti (antigo Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e é destinado a facilitar o acesso de deficientes visuais a microcomputadores. A partir da disseminação apoiada por diversas instituições de renome como o Instituto Benjamin Constant, no qual tem sido utilizado na educação básica de crianças e jovens deficientes visuais, o DOSVOX ganhou credibilidade e veio a tornar-se o sistema de acessibilidade mais usado no Brasil, segundo informações do Wikipédia.
A professora Marília trabalha na rede pública de ensino há mais de cinco anos, com alunos do ensino fundamental-anos iniciais e sempre buscou novas maneiras de atuar em sala de aula e forma s para tornar as aulas cada vez mais criativas e produtivas, ensinando seus alunos a utilizarem os recursos tecnológicos para facilitar os processos de ensino e aprendizagem. Neste segundo semestre, ela se deparou com algo novo em sua classe: a inclusão de dois alunos deficientes visuais.
Percebendo que os demais alunos se fizeram bastante receptivos aos novos colegas, ela também observou que os alunos cegos não possuem familiaridade com tecnologias, principalmente com microcomputadores. Para reverter a situação, decidiu solicitar à direção da escola que fosse instalado o Dosvox em todos os computadores da sala de informática, explicando a importância desse programa para o desenvolvimento das aulas com alunos deficientes visuais.
“A solicitação foi aceita, e a aula inicial foi incrível!”, diz a professora. O sistema operacional DOSVOX permite que pessoas cegas utilizem um microcomputador comum para desempenhar uma série de tarefas, adquirindo um nível de independência relativamente alto, tanto no estudo quanto no trabalho. Dessa forma, os alunos deficientes podem participar das aulas no laboratório de informática juntamente com os demais colegas de classe, interagindo e participando, sendo realmente incluídos.
Para explicar o funcionamento do sistema, todos os alunos tiveram a oportunidade de conhecer e aprender um pouco sobre como o Dosvox funciona. Os alunos cegos ficaram maravilhados com a possibilidade de também poderem participar das aulas diferenciadas no laboratório de informática, e os demais alunos se surpreenderam com a possibilidade dos dois novos colegas poderem utilizar o computador como eles.
“Agora os alunos cegos poderão fazer pesquisas na internet, e participar das aulas no laboratório de informática de um jeito muito mais que inclusivo, um jeito interativo”, fala Marília.
A direção da escola considerou de grande relevância a iniciativa, pois atividades com o uso de computadores são frequentes e com o Dosvox os alunos com deficiência visual poderão participar normalmente. Esse é mais um exemplo do uso de tecnologias a favor da inclusão. 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcCOUZAD8hJc8xLpVETD7yMVrjkYCEYMja-t2xkHGpa31LFVDS1kBtAmrRpUzurPte28OpCLq9dtUbmWL63oS1lI2HPjNOHElm9_UuVnLi0a7JKe58WywQDeULY_pd1Cgh2lW5kCTEm_0j/s1600/dosvox+4.png

Silvia Danizete e Izaías de Castro