ADOLESCENTE CRIA APLICATIVO
PARA ALUNOS COM TRANSTORNOS EDUCACIONAIS
Aplicativo com perguntas
relacionadas ao assunto trabalhado em sala de aula auxilia no desenvolvimento
de alunos com Transtornos Educacionais.
Uma adolescente do
interior de Minas Gerais criou um aplicativo que possibilita a interação de
alunos com Transtornos Educacionais no ambiente escolar, bem como, no
desenvolvimento de tarefas de casa. O aplicativo tem como principal função,
trabalhar assuntos que foram tratados dentro de sala de aula, visto que os
temas tratados são colocados para os alunos através de perguntas, incentivando--os
a estudar e aprender, usando uma ferramenta que eles adoram: o celular.
Maria Eduarda, aluna de um
colégio particular do interior de Minas Gerais, sabe, desde cedo que a
tecnologia é importante para o desenvolvimento intelectual dos alunos e
adolescentes e como ela ajudou a transformar a vida das pessoas. A inspiração
veio de uma notícia lida há um tempo em um jornal. E um tio que é formado em
Programação de Sistemas ajudou na criação do aplicativo.
O banco com perguntas pode
ser criado pelo professor, visto que ele terá acesso ao aplicativo após se
cadastrar. O educador monta as perguntas de acordo com aquilo que trabalhou em
sala, além de deixar um espaço para comentários e dúvidas dos pais para ajudar
os filhos a encontrar as respostas. Os alunos também precisam ser cadastrados.
¾ A ideia de criar um aplicativo com
perguntas foi uma ideia que tive depois de ler uma notícia na internet e ver as
dificuldades de dois amigos, que tem o TDAH, eles sempre me procuravam para
ajudá-los a fazer as tarefas de casa, por não terem entendido a matéria que foi
dada ¾ explicou
a adolescente.
O Agora eu Aprendo, nome
dado ao aplicativo pela adolescente, pode ser baixado gratuitamente para todos
os sistemas operacionais. A iniciativa da aluna, não tem fins lucrativos, visando
sempre o melhor para os colegas.
Uma empresa da cidade
resolveu ajudar e apresentou a ideia à Secretaria de Educação Municipal da cidade,
financiando todo custo que o aplicativo gerar, incentivando a adolescente a
criar mais aplicativos.
O aplicativo foi muito bem
aceito por todos os professores da cidade e a Secretaria de Educação procurou
saber mais sobre ele para colocá-lo disponível para seus alunos. A adolescente
explicou sobre o projeto e como ele vai ajudar no desenvolvimento dos alunos,
já que os transtornos não estão somente em um lugar, mas em todas as escolas. A
decisão da aderência ao aplicativo foi questionada por alguns professores e a
aluna palestrou sobre o projeto para diretores, professores e para a secretária
de educação da cidade.
Os professores da rede municipal
serão cadastrados no app pelas diretoras das escolas e Maria ensinou todos eles
como trabalhar com o aplicativo.
¾ O aplicativo vai ajudar muito dentro
e fora da sala de aula, já que nós, professores, poderemos criar perguntas que
podem servir como Para Casa dos alunos e poderá ser acompanhado não só por nós,
mas pelos pais, diretora e supervisora ¾ avalia Marina, professora da rede municipal
de educação. A adolescente está criando fóruns para auxiliar os professores.
Para a secretária de
educação do município, o aplicativo pode melhorar a cada dia, com mais fóruns e
os professores podem ajudar no desenvolvimento do mesmo.
O aplicativo está
sendo testado, para mais tarde, ser oferecido para outras cidades.
¾ Nunca pensei que uma ideia de um
sábado à tarde fosse ajudar tantas pessoas. Estou feliz por ajudar não só os
alunos da minha escola ¾
complementa a criadora do aplicativo.
O
tio de Maria Clara, que ajudou a programar o aplicativo fala que a sobrinha
ficou muito feliz em ajudar tanta gente e que o trabalho não para. Agora, os
dois, juntos, estão criando um aplicativo que deixará a vida dos professores
mais fácil.
¾ Com a criação do Agora eu aprendo, a
Maria empolgou e quer muito mais, ela quer facilitar a vida de todos na escola,
e quer criar um aplicativo para os professores, estou disposto a ajuda-la ¾ explica Ricardo, tio da idealizadora
do aplicativo.
Gustavo Lataliza Maciel
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