Tecnologia na inclusão
educacional
Não imaginamos mais o mundo sem os
computadores, seja para o trabalho, entretenimento ou educação. A tecnologia no
século XXI, tem o papel de propagar a informação instantaneamente, podendo ser
bem utilizada dentro das instituições educacionais como um facilitador e até
mesmo ferramenta para incluir aqueles que precisam de atendimento especial
dentro das instituições de ensino.
Todo cidadão brasileiro tem direito a
educação, incluindo aqueles que precisam de atenção e atendimento especializado
devido a determinadas deficiências como: a física, a auditiva, a visual e a
intelectual. No Brasil segundo a Agencia Brasil EBC, “dados do Instituto
Brasileiro de Estatística (IBGE) revelam que 6,2% da população brasileira
manifesta algum tipo de deficiência”, porém nem todas as escolas estão
preparadas tecnologicamente para receber com qualidade e eficiência essas
pessoas.
Pensando nesse cenário catastrófico, a professora
Maria de Fatima, que atua no ensino básico da cidade de Santa Maria no Rio
Grande do Sul, aproveitando-se que setenta e oito das cento e duas escolas de
ensino público da cidade contavam com computadores e acesso à internet, deu
iniciativa ao uso desses eletrônicos para inclusão social dos deficientes da
instituição em que trabalha.
Esses
computadores necessitam de programas específicos para atender cada necessidade,
a pedido da diretora da escola, foi acrescentado softwares para que os alunos como
a Rafaela que tinha dificuldades para realizar suas tarefas em sala
conseguissem efetuar suas atividades com mais autonomia sem depender dos outros
alunos da classe ou da professora.
Com
o software Virtual Vision, ” que segundo o site oficial www.virtualvision.com.br foi desenvolvido em
1997 a partir de pesquisas da Micro Power com modelos de processamento de
linguagem natural, e que é hoje o único software de leitura de telas
desenvolvido nacionalmente capaz de funcionar sobre os aplicativos mais comuns
utilizados na maior parte dos computadores. (Utiliza sistema operacional do
Windows e reconhece Word, Excel, Internet Explorer, Outlook, MSN, Skype, entre outros)
”, a aluna Rafaela granjeou por seus próprios méritos, simples tarefas do seu
cotidiano escolar, como um rudimentar exercício dentro de sala de aula.
Perguntado a aluna, qual a importância
maior que essa ferramenta trouxe para a sua vida escolar e social, ela suscitou
o seguinte: ” antes por mais que a professora se esforçasse para que não; ela
se sentia excluída, e que a partir do software ela deve mais autonomia para com
o seu aprendizado, e quanto a vida social a ajudou muito na pesquisa, pois tudo
que antes ela tinha vergonha de perguntar, agora está a um clique, além de mais
privacidade.
Interpelada,
sobre qual foi a dificuldade encontrada por ela, para que pudesse pôr em prática
sua ideia; a professora disse o seguinte: ” que a maior dificuldade para ela
foi familiarizar com o software, pois teve que aprender primeiro para depois
passar para a Rafaela, e como já estava a bastante tempo afastada das
tecnologias teve um pouco de dificuldade. Fora isso não houve grandes
turbulências, pois na escola já tinha todas as ferramentas necessárias para que
ela pudesse baixar, e instalar o software.
A
diretoria gostou bastante da proposta de inclusão através da tecnologia pela
professora Fatima, assim entrou em contato com a secretaria de ensino, que após
testes e estudos, comprovaram que no Virtual Vision realmente tudo é muito
fácil, a navegação é realizada por meio de um teclado comum e o som é emitido
através da placa de som presente no computador. Nenhuma adaptação especial é
necessária para que o programa funcione e possibilite a utilização do
computador pelas pessoas com deficiência visual.
Após
os testes na interface terem finalizados, resolveram implementar em todas as
escolas da cidade de Santa Maria.
Flaviano Silva Maia
(História)
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